domingo, 11 de fevereiro de 2007

DIA DO AMOR - 14 de Fevereiro

No dia 14 de Fevereiro,
o Namasté estará aberto
das 10h00 às 24h00.
Venha sentir o Amor...


Venha conversar sobre Amor, ler um livro ou saborear um chá.

Mais informações: Namasté Telem. 968 185 981 namastemail@gmail.com ou http://espaconamaste.blogspot.com

Programa:
Yoga para casais – 19:30
Através do Yoga (que significa União) a proposta é activar a cumplicidade e a energia do casal.

Banho de Som – 21h – 21:45 – 22:30 – 23:15
O Banho de Som é uma técnica de relaxamento e harmonização do corpo energético, que se utiliza das Vibrações Primordiais de instrumentos ancestrais, como é o caso das Taças Tibetanas, do Gongo Feng e do Didjeridoo. Esta experiência de 30 minutos pode ser realizada individualmente ou a pares.

Lenda de S. Valentim

Deixem-me apresentar. O meu nome é Valentim. Vivi em Roma durante o século III. O que foi há muito, muito tempo atrás! Nessa época, Roma era governada por um Imperador chamado Claudius. Eu não gostava do Imperador Claudius e não era o único!

Claudius queria ter um grande exército. Ele esperava que os homens se alistassem voluntariamente, mas muitos homens não queriam ir para a guerra. Eles não queriam deixar as suas esposas e as suas famílias. Como já devem estar a calcular, muito poucos homens casados se alistavam o que enfurecia o Imperador Claudius. Então, o que é que ele fez? Teve uma ideia tresloucada – achou que se os homens não se casassem, eles não se iriam importar de se alistar. Então Claudius decidiu não permitir mais casamentos. Os jovens acharam que esta nova lei era cruel. E eu achei que era um ultraje! Certamente eu não iria apoiar esta lei!

Já vos referi que eu era padre? Uma das minhas actividades preferidas era fazer casamentos. Mesmo depois do Imperador Claudius fazer esta lei, eu continuei a celebrar casamentos – secretamente, é claro. Era realmente bastante excitante. Imaginem uma pequena sala iluminada por luz de vela apenas com os noivos e eu a sussurrar as palavras da cerimónia, enquanto estávamos muito atentos a possíveis passos dos soldados.

Uma noite, ouvimos mesmo passos. Foi aterrador! Graças a Deus o casal que eu estava a casar conseguiu escapar a tempo. Eu fui capturado (já não estava tão ágil quanto costuma ser, acho eu…). Fui atirado para a cadeia e informado que a minha sentença era a morte.
Tentei manter-me alegre. E sabem que mais? Coisas maravilhosas aconteceram. Muitos jovens vieram visitar-me à prisão e atiravam-me flores e pequenos bilhetes através da janela. Eles queriam que eu soubesse que também eles acreditavam no Amor.

Uma dessas jovens era a filha dum dos guardas da prisão. O pai permitiu que ela me visitasse na minha cela e por vezes ficávamos lá sentados a falar durante horas. Ela ajudava-me a manter o meu ânimo e achava que eu estava certo ao ter ignorado as ordens do Imperador e ter continuado a celebrar casamentos secretamente. No dia em que eu ia ser morto, deixei a esta minha amiga um pequeno bilhete a agradecer-lhe a sua amizade e a sua lealdade e assinei “Com Amor do teu Valentim”.

Acho que este bilhete foi o que iniciou o costume de se trocar mensagens de amor no Dia de S. Valentim. Foi escrito no dia em que eu morri, 14 de Fevereiro de 269 d.C. Agora, todos os anos neste dia as pessoas lembram-se. Mas o mais importante é que pensam em Amor e Amizade. E quando pensam no Imperador Claudius, lembram-se como ele tentou acabar com o Amor e riem-se – pois sabem que o Amor não pode ser eliminado!

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