terça-feira, 4 de março de 2008

Grande Mãe Cósmica

Abri o blog e olhei para o relógio do computador - 22:22 Hora ideal para partilhar o que experenciei no dia 3 de Março.

Sabia que neste dia - ontem - ia haver a abertura de um portal da Grande Mãe Cósmica, mas não tinha mais informação. Agora podem espreitar em http://www.inkarri.org/portal.html

Dia 3 acordei com o coração cheio de um sentimento de necessidade fluir com a Vida. Tinha combinado estar em Coimbra às 11h e assim lá fui. Vários entraves aconteceram que me atrasaram e pedi ao Arcanjo Miguel para que me ajudasse a chegar a horas.

Passei por Fátima e pensei "Hoje é a abertura do Portal, que pena não ter tempo de ir a Fátima". O impulso de lá ir era muito forte!

Coimbra, 11h em ponto. Obrigada Miguel! O meu contacto tem o telefone desligado. Sinto um imenso impulso de passear no Jardim do qual não sei o nome. Um mundo de Fadas se me revela apesar dos barulhos envolventes. O rio está calmo e o dia envergonhado e dentro de mim continua aquela sensação suave de fluir, deslizar pela Vida. Pego num livro, atendo um telefonema e tudo parece estar a acontecer como deve ser.

O capítulo do livro fala sobre agradecimento e agradeço à Vida estar a usufruir daquele momento. A apreensão sobre o compromisso que tinha não consegue instalar-se em mim. O meu contacto telefona-me, houve uma confusão com os horários, cada um tinha uma hora diferente marcada na agenda... Decido voltar outro dia.

Auto-estrada e novamente a seta a indicar Fátima. Desta vez o impulso é tão forte que desvio. Para onde vou? Na minha mente uma palavra apenas surge: Valinhos! Nesse momento sei que a reunião de Coimbra foi uma forma de me fazer ir a Fátima. O que me espera? Surge na minha mente uma frase que a pessoa de Coimbra disse ao telefone "estamos ao serviço!..." Sei com isso que devo fluir...

Estaciono e fico confusa na entrada, uma senhora surge e pergunto-lhe o caminho. Com a sua indicação, pergunta "Mas está sozinha? Olhe que é perigoso!!" Sinto-me impregnar de medo. Memórias antigas surgem. Sacudo-as e limpo esta energia pegajosa de medo. Peço protecção mais uma vez ao Arcanjo Miguel. Decido experenciar o que tiver de experenciar. Fluir, fluir...

Entro na via sacra, sinos tocam a indicar 1h. Junto à estátua de Nossa Senhora (para mim Maria) duas pessoas olham-me, depois baixam os olhos para o chão. Pergunto-me: "Porque os seres humanos já não se cumprimentam?"

Mas o caminho está cheio de pequenos seres que conheço bem - fadas, devas... Esses saudam-me a cada passo. Sinto a energia de Kutumi (ou São Francisco de Assis). Passo por um casal estranjeiro que me diz bom dia em inglês. Afinal não são todos os seres humanos que não se cumprimentam...

Na bifurcação para o Calvário hesito, sei que tenho de ir à Capela Hungara! Depois. Agora devo ir à Loca do Anjo. Acima da estátua há uma espécie de largo. E agora? Lembro-me que a primeira vez que ali estive era de noite e fui com o João (uma noite iniciática) e que depois estive lá novamente com um grupo. Ligo-me energeticamente ao local onde o grupo esteve e ao trabalho das "Rosas de Madalena". Percebo a minha evolução: agora estou aqui sozinha a enfrentar o meu caminho.

Sou levada até ao muro onde me deito. Novamente a energia de Kutumi se apresenta e um fluxo de mensagens surge:
- As nossas expectativas podem criar rigidez na nossa Vida, e daí decepção e sofrimento. Devemos estar atentos e fluir com as sincronicidades.
- Devemos devolver toda a energia com que nos tentam impregnar - medo, dúvida... e perceber que não é nossa, e mesmo que isso nos traga memórias, são apenas memórias.
- Saudemos cada ser que cruza o nosso caminho como um gesto de respeito por toda a Vida.
- O barulho é uma forma de alienar o ser humano, tornando-o incapaz de lidar com o silêncio, retirando-lhe a capacidade de ouvir a sua voz interior.

Depois uma energia mais doce, mais suave, mais feminina se manifesta - a Mãe Divina. Surge então o tema do Divino Feminino.
- A masculinização da Mulher (atitudes, competitividade...) em vez de ser uma libertação, é um aprisionamento ainda maior que a sua desvalorização.
- A visão masculina da Mulher, como um ser que deve "atrair"(na Natureza é o macho que tem este papel), é também uma forma velada de aprisionamento - a escravatura da beleza - e um desvio da verdadeira natureza feminina.
- O fluir, a atitude de recepção, de abertura à manifestação é o que nos liga à intuição. A ideia de que receptividade significa fraqueza, é uma forma de tirar força ao Feminino. Desenvolvamos a receptividade, liguemo-nos à Intuição!

O meu coração enche-se de Gratidão. Queria ficar mais tempo mas fui impelida a regressar!...
A cada batimento do meu coração surge uma palavra: fluir... fluir...

Yasmin

1 comentário:

Joaquim Caeiro disse...

Olá Yasmin,
Gostei do que li! Apesar de quase nos termos cruzado, ainda não nos conhecemos!
Brevemente isso contecerá...
Muita luz nesse caminho que parece jubilar de amor eterno!
Joaquim Caeiro (JC)